Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações sobre COMBATE À FOME, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com participação de alunos da disciplina “Química Bromatológica” e com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

domingo, 14 de maio de 2017

FECHADOS OS BANDEJÃO DE DOIS REAL

Setembro de 2016. E já ali os bandejões de UM REAL estavam em crise. Temos aqui um dos mais antológicos exemplos de "Políticas Públicas como Mercadorias-Ostentação movidas a Espetacularização". 

Basta um só restaurante para produzir imagens (e promessas) eleiçoreiras, no horário gratuito da TV, que não é gratuito, porque de um lado custeado pelo Tesouro Nacional que paga as TVs e, de outro lado, custeado pela Petrobras com mediação da Odebrecht e altas comissões para os comissariados. 

E´ certo que os restaurantes são positivos para os poucos que lá conseguem comer, enfrentando filas obscenas. Mas é ainda mais claro que isso não traz nenhum impacto relevante para a coletividade, servindo apenas para eleger gente que vai, todavia, agravar mais ainda as causalidades da fome e da desnutrição. 

Nas vésperas das próximas eleições, em 2018, talvez os bandejões, sejam renovados. 
Façam suas apostas.

Era uma vez o PAT do II PRONAN

Era uma vez o PAT do II PRONAN
20% do salário mínimo para almoçar. E´ o valor do tíquete-refeição diário dos vereadores do Recife. Tudo isso teve origem no PAT, que foi parte do II PRONAN, Programa Nacional de Alimentação e Nutrição, instituído em 1976, para combater a fome e a desnutrição no Brasil.
Todo mundo quer receber. E toda empresa quer dar, pois permite abatimento no imposto de renda e o trabalhador entende esse "bônus" como salário, só que não, só que é um salário que não é recebido nas férias, no décimo-terceiro, no FGTS, no INSS para a aposentadoria.
Lá no limite, a distorção acaba nisso aí: vereadores que não deveriam receber... recebem.
E, não satisfeitos, aprovam para si mesmos um valor de 20% do salário dia, por dia, só para almoçar.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013


Publicado na Revista "Tempo e Presença", editada pelo CEDI( novembro/1992), este artigo trata do distanciamento da Vigilância Sanitária em relação aos riscos das então novas tendencias "fashion". Desde então, muito mudou, mas quase sempre apenas no discurso oficial e acadêmico, pois no mundo real a comida kitsch, o simulacro de comida, a pretensa mimetização da comida "chic", se expandiu. Nessa mesma edição foi publicado, do mesmo autor, o artigo "Comida para os Desnutridos: o Fim da História". Se antepostos, os dois artigos esboçam, pioneiramente, um novo mosaico para a problemática alimentar e nutricional brasileira. Mais de duas décadas atrás, iluminaram o que seria, mais tarde, a gênese, de um lado, do Bolsa Família e, de outro lado, das campanhas contra os alimentos "não-saudáveis". Diante de diagnósticos incorretos e de medidas delineadas com menos tecnicalidades que rancor, a fome permanece tecendo a História, enquanto sobre desnutridos recaem a obesidade, o diabetes etc. 

Leia mais em: https://docs.google.com/file/d/0B8x2WjTZOiDVRW5veURSWE81Q0E/edit?usp=sharing

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Comida para os Desnutridos: O Fim da História?

O prédio onde era o  extinto INAN continua lá, na W3 Norte. Sobre a extinção dos programas federais de suplementação alimentar foi publicado este artigo “O Fim da História?”, em novembro de 1992 na Revista “Tempo e Presença”.

Leia:  https://docs.google.com/file/d/0B8x2WjTZOiDVNEtaYXZHMm9FVjA/edit?usp=sharing

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Rede de Nutrição do Sistema Único de Saúde (REDENUTRI)

Foi lançado o vídeo “Falando de Direitos: Alimentação e Saúde no SUS”.

Falando de Direitos - Alimentação e Saúde no SUS from ABRANDH on Vimeo.



O vídeo é resultado da parceria entre a Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH),a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS/MS) e a Organização Panamericana da Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS). Este tem o objetivo de motivar a discussão sobre a agenda de nutrição no SUS, o papel das ações de nutrição na atenção básica, a importância de fortalecer esta agenda nas discussões do controle social e gestores locais. Experiências concretas de atenção nutricional são apresentadas e comentadas com o olhar de especialistas, pesquisadores e conselheiros, no contexto da Política Nacional de Alimentação e Nutrição e da Segurança Alimentar e Nutricional.

Disponível em: http://vimeo.com/32862441

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dilma se reúne com governadores do Sudeste para combater miséria

A presidente se reuniu com governadores dos quatro estados, em São Paulo. A promessa foi de união no combate à miséria.




Os governadores dos quatro estados do Sudeste acertaram com a presidente Dilma Rousseff um compromisso com o plano “Brasil sem miséria”. A presidente disse que essa ação ajuda a fortalecer o Brasil em tempos de crise.

É o que o governo espera: fortalecer o mercado inteiro para enfrentar a crise. Isso se faz com renda e crédito. O lançamento do programa contra a miséria contou com a presença de representantes de vários partidos.

A solenidade de lançamento do programa aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, onde a presidente Dilma Rousseff foi recebida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ao chegar, ela cumprimentou afetuosamente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Também estavam presentes o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB); e o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que, assim como Geraldo Alckmin, é do PSDB. A promessa foi de união no combate à miséria.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Governo anuncia plano contra a miséria que amplia o Bolsa Família

O programa Brasil sem Miséria vai oferecer, além de dinheiro, capacitação profissional e assistência. O objetivo é que as mais de 800 mil famílias que vão receber o benefício deixem o Bolsa Família mais cedo.



O governo lançou nesta quinta-feira (2) o programa Brasil sem Miséria, uma ampliação do Bolsa Família. Além de dinheiro, o programa vai oferecer capacitação profissional.

A meta é tirar 16,2 milhões brasileiros da extrema pobreza. São os que vivem em famílias com renda de até R$ 70 por pessoa. É o mesmo valor já usado no Bolsa Família.